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Um momento de avaliação, patrocinado pelo respeito a si e desejo de renovação, está no recenseamento de nossas vidas frente ao aniversário de Jesus, nosso Mestre por excelência. É momento de celebração pelas conquistas e crescimento realizado. No encontro da família se faz imperioso acolher e partilhar de diálogos salutares também para evitar profanar o ambiente a fim de acolher o aniversariante. O Natal vem antes do Ano Novo para inspirar o amor antes dos ideais de renovação.

O bom velhinho tido como símbolo do consumismo, para nós tem outra simbologia. O frio da neve pode ser comparado ao materialismo que consegue ser belo inicialmente; mas é indiferente, muitas vezes isola e pode levar ao perecimento de sentimentos nobres. E o bom velhinho representa a esperança de nova alegria que age em meio ao frio do orgulho e do egoísmo.

Humildade princípio do halo de virtudes

Belém da Judéia estava lotada e badalada por conta do recenseamento, não havia lugar para o casal Maria de Nazaré e José-Ben-Jacob. Não era possível mais esperar, Jesus haveria de nascer de já. Em um estábulo foi onde a Mãe Santíssima foi reconfortada ao feno. José se articulava para deixar a manjedoura confortável com palhas, que se encontravam chamejantes. Os animais testemunham a movimentação.

A vibração em Belém era densa e não convergia com os fluidos do alto; pois a região estava tomada pelo alarido dos visitantes. O que convergia era o anonimato no estábulo na presença dos animais em silêncio, companhia escolhida pelo Senhor das estrelas. A compleição dos luminares Gabriel, Rafael e Micael era testemunhada por muitos espíritos nobres. Uma vez ou outra José precisou se distanciar por instantes devido a elevadíssima vibração dos fluidos divinos.

Um halo de luz como um arco-íris brandia em torno de Maria. Um dos luminares expandiu luzes em suas mãos e retirou do ventre de Maria, o maior tesouro de todos os tempos. Ajoelhados os arcanjos disseram em um tom inesquecível e que ecoa no tempo: “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra às suas criaturas!”. O choro do Menino-Deus ecoou. Melodias e perfume repercutiam.

Espíritos nobres, dos diversos lugares da Terra, se reuniram para testemunhar a chegada do Governador do planeta, a agregação com as luzes desses espíritos compôs uma estrela bem acima da manjedoura. A estrela do oriente foi vista pelos iniciados da espiritualidade, Baltazar, Belchior e Gaspar, os três magos. Estes testemunharam Jesus na manjedoura, trazendo a grande lição primeira de que a humildade é a fonte de todas as virtudes. E presentearam o menino com ouro, incenso e mirra, dando graças aos céus pela confirmação privilegiada da presença do Messias.

Tudo transcorreu como deveria; pois Deus não pede licença aos homens para realização de sua obra. O local, isolado da curiosidade incongruente com os desígnios da Providência Divina, favoreceu a acolhida de Jesus no orbe. Era chegado o momento das lições de superação contra o orgulho e o egoísmo, através da personificação do amor-divino. Jesus é modelo e guia da humanidade e nunca se ausentou da presença de seus irmãos menores.

Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José

O Natal deve ser celebrado com a presença do aniversariante. Oremos em seu nome! Assim como a Sagrada Família envolta de luzes, seja também cada lar. Que Jesus nasça em vossas decisões e atitudes religando-te à Deus-Pai. Em que momento Jesus nasceu em sua vida?

É preciso decidir de acordo com o que deseja ser, ao invés de decidir conforme o que já se é.

Por Daniel Santos

Referências

BRASIL, José Adriano. Minha manjedoura. YouTube, 24 de dezembro de 2020. Comunidade Doce Mãe de Deus. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=PfUu1qSAY2U> Acesso em 23.12.2023.

DAMETTO, Marcos; BARCELLOS, Antony. Mãe divina de Jesus. YouTube, 14 de janeiro de 2019. Música Legionária. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=nkqCS8vXdcU> Acesso em 22.12.2023.

MAIA, João Nunes.  Maria de Nazaré. Pelo Espírito Miramez. Belo Horizonte, Espírita Fonte Viva, 2020. P. 321-350.

XAVIER, Francisco Cândido; PEREIRA, Yvonne A; CARNEIRO, Edison (Org.). Maria, mãe de Jesus. 2.ed. São Paulo: Editora Aliança, 2011. P. 30-35.

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